17 junho, 2016

10 000 visualizações!!!!!

     E como hoje foi o dia de chegar às 10 000 visualizações deste blog, é também dia de festejar... Em forma de agradecimento vou levantar a ponta do lençol em relação ao que está para vir.

Baú das memórias, Parte II
CAPÍTULO I - AGORA

" (...) Agora (Março 2015)...a insegurança mantém-se e o medo é cada vez maior a cada sol que nasce. Já disse anteriormente que sei que não somos imortais mas será que algumas pessoas podiam ser, uma vez na vida? Pode haver algo que digamos que foi realmente bom nesta encarnação ou esta família vai estar aqui para continuar a ver ou melhor para reforçar a ideia de que a vida se resume a levar pancada? Acho que todos já demonstrámos que sim, que somos fortes venha o que vier, mas de uma vez por todas acho que já chega...
Agora... Simplesmente vivemos o dia que nasceu porque quando o sol se deita tudo pode estar diferente e o medo...O medo dorme de olhos abertos. O medo faz escorrer algumas lágrimas pelo meu rosto ao visualizar o trono a desmoronar; o medo faz-me tentar perceber a pessoa que serei depois disso acontecer.
Sou, fui, era, já nem sei bem, a primeira pessoa a dizer que não devemos viver no futuro (na verdade nem a Maia vive) mas cada vez se torna mais complicado ver os ponteiros do relógio a andar e este provavelmente a vir a ficar sem pilhas...
Agora... Se calhar tenho que olhar menos para o cronómetro da vida e aproveitá-la, dia a dia.
Agora... Foi preciso o termómetro começar a subir e a inquietação aparecer para o despertador tocar tão alto que não estou a conseguir por no snooze para dormir mais cinco minutos ou sequer desligá-lo.
Apenas três semanas depois da mentalidade ter mudado, acordo com um nó gigante no estômago, com um mau feeling que não sentia há muito tempo, o coração não desacelera por nada e a cabeça não descansa. O dia ainda é longo e arranjo sempre algo para me abstrair mesmo que a preocupação não queira sair de cima da secretária onde trabalho.
 Acaba o meu dia e a única coisa que penso é no relaxante sofá que me espera há horas, mas quando abro a porta de casa...aí está a preocupação - Mas ela não estava no escritório? (penso eu). Por detrás está a minha avó com a mesma cara de há três semanas que resumidamente me diz que o dia não foi nada bom e que uma médica está a chegar.
Minutos depois aparece a doutora “sou uma das muitas médicas da mãe” que parece emocionar-se com o reencontro passado o tempo suficiente para a mãe “já não ser loira”. (...) "